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Mostrando postagens de julho, 2020

Maraã, A Cidade Encantada dos Botos

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O ENCANTADOR FESTIVAL DE BOTOS DO MUNICÍPIO DE MARAÃ, NO ESTADO AMAZONAS A margem esquerda do rio Japurá, a mais de 650 quilômetros, subindo o rio Solimões, saindo de Manaus, capital do Estado do Amazonas, está Maraã. Conhecida como: "Princesinha do Japurá" e de " Cidade Encantada do Boto Tucuxi". Maraã, a mais bela das belas " Eu sou a  bela das belas, difícil de me esquecer... Subindo o rio Japurá você pode me conhecer. Beleza e fartura aquém, felicidade e peixe no moquém. Jamais comendo só, jantando e degustando o bodó. Minha Beleza não para aqui,  está nas águas mais profundas na casa da dona Raimunda... Sem falar no pirarucu, tambaqui e jaraqui na aldeia dos Kanamari. Você pode me conhecer, nem que seja só pra se  divertir, junto com um lindo Festival, o dos meus Botos: Vermelho e Tucuxi. Desafio você se apresentar, de qualquer janela do mundo, beleza, e certeza sã, igual a mim, cidade de Maraã. Caminhando pela orla, você vai apreciar um dia lindo de sol.

Villa de Coary, 23 de junho de 1927

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UM VULTO NA HISTÓRIA E MEMÓRIA DO MUNICÍPIO DE COARI-AM O jovem Herbert Lessa de Azevedo, prefeito da Villa de Coary, morto no dia 23 de junho de 1927, era véspera de São João. Ninguém nem sonhava que naquele ano, naquele mês, e, que naquele dia 23, a Villa de Coary viveria um episódio inacreditável. E tudo aconteceria, injustamente, no momento em que a cidade se recompunha de uma tragédia fluvial. Era mês de junho, e em junho, pelos interiores do Amazonas, o povo festeja com muita festa, fogueira e, muitas comidas típicas, e bebidas, a todos os santos da época: Antônio, João e Pedro! Naquele mês, a Villa tinha muito a comemorar, inclusive, já havia rumores de que a sonhada emancipação política, a status e condição de cidade, já era debatida na Câmara de Manaus. Os coarienses da Villa, não viam a hora de serem totalmente independentes da velha Ega (Teffé). Mas enfim, era hora de se festejar, pois o novo prefeito da localidade tinha feito, nos últimos meses, o melhor que se podia aquela

O Naufrágio do Vapor Paes de Carvalho

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UM DOS MAIORES E MAIS TRÁGICO, DOS NAUFRÁGIOS OCORRIDOS NA HISTÓRIA DE NAVEGAÇÃO NA AMAZÔNIA Ilustração de capa, da Revista regional do Amazonas de 1926, "Redempção", lançada em março daquele ano apresentando  a tragédia fluvial do Vapor Paes de Carvalho. A ilustração foi baseada nos relatos, tanto dos passageiros sobreviventes  quanto dos habitantes do Camará. Os pacatos moradores do Distrito do Camará, o primeiro da Villa de Coary, no rio Solimões, não acreditavam no que viam durante aquela fria madrugada de inverno amazônico... Era 22 de março de 1926. Numa distância de cerca de cem metros da margem, o navio vapor, Paes de Carvalho, vindo de uma longa viagem, iniciada há semanas atrás, na cidade de Belém do Pará, é consumido pelas chamas famintas de um incêndio infernal! Inimaginável. Ilustração do rio Solimões, da localização da comunidade do Camará e do local de naufrágio do Paes de Carvalho no meio do rio Solimões. Revista Redempção,  março de 1926. Mas aquele povo do C