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O VIII FESTIVAL DOS BOTOS DE MARAÃ-AM - 2018

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  A NOITE DO DESENCANTO NO VIII FESTIVAL DOS BOTOS DE MARAÃ O encantador do Boto Tucuxi, Jorge Afonso, no momento de concorrer a Letra e Música, no espetáculo de 2018 -  A Cidade Encantada do Boto Tucuxi as 2:30 da manhã. Maraã. Era 25 de novembro de 2018... A cultura popular da cidade sede do município de Maraã (a 896 km em linha fluvial de Manaus), a partir da primeira década dos anos de 2000 foi mesmo marcada, e, grandiosamente, revitalizada pela constituição e fundação municipal das agremiações folclóricas, que, tem como símbolos culturais a figura dos cetáceos amazônicos; boto vermelho (inia geoffrensis) e boto tucuxi (sotalia fluviatilis).  O "Festival dos Botos" como é dito ao evento, à cidade, parece que veio mesmo para ficar. Fundado no ano de 2006 chegou aos seus dez anos de realização, em 2016 (atualmente está em sua segunda década, no 17º ano), mas sem realizações constantes. A primeira produção do evento,  apresentada ao público, em julho de 2006, foi magnifica!

Boi-Bumbá: Histórioa, Memória e Cultura do Estado do Amazonas

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  A emblemática história do boi de verdade que virou bumbá na cidade de Japurá-Am Seu Manoel André (in memoriam) e dona Darcy Alves no Japurá No estado do Amazonas existem centenas e centenas de bois-bumbás. É uma manifestação folclórica tipicamente amazônica. Mas o boi de pano, enquanto inventividade popular, não é privilégio apenas dos amazonenses.  Outros estados da região, como o Pará e o Rondônia, também possuem o folguedo em seus cenários culturais. Contudo, foi no estado do Amazonas que a brincadeira de boi tomou uma proporção extremamente espetacular, a partir da criação do festival folclórico de Parintins, a 460 km de Manaus, no ano de 1965. Vários outros festivais foram surgindo no interior do estado, depois da criação e organização do festival folclórico do Amazonas, em Manaus.  Em 1957, o evento manauara seria fundado,  e assim, balizaria o modelo à criação de vários e vários outros que surgiriam posteriormente nas cidade do interior como em: Tefé (1962), Parintins (1965) e

O CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM LETRAS DA UFAM, NO CAMPUS AVANÇADO DE COARI-AM, REALIZADO DE 1995 A 1999

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  O Primeiro Curso de Licenciatura Plena em Letras realizado em Coari-Am pela UFAM (anos de 1995 a 1999) *Detalhe da capa do convite às celebrações e encerramento do Primeiro Curso de Letras realizado no campus de Coari-Am. Agosto de 1999. O saudoso escritor coariense, Francisco Vasconcelos, nome que se exalta e se projeta dentro da literatura do estado do Amazonas, em um de seus curiosos retornos à cidade-sede do município de Coari-Am ( 365 Km de Manaus, por via fluvial ), pelo final da década de 1990 e, daquele milênio, se deparou com uma curiosa novidade na cultura e educação daquela cidade. Assim ele escreveu em sua memorável obra sobre seu resgate de lembranças e, de história da cidade, das décadas de 1930 e de 1940 (publicada em 2002): "Fazendo parte das atividades da Universidade do Amazonas em Coari, realizava-se, sem que fosse de meu conhecimento, curso de Licenciatura Livre em Letras. Curso de férias, com a participação de alunos de vários municípios do Solimões (...) E,

Antigas Narrativas do Imaginário Amazônico dos Povos Indígenas

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  LENDAS DO JABUTI                   LENDAS DO JABUTI Readaptadas das coletâneas orais dos povos étnicos do alto rio Negro na Amazônia   APRESENTAÇÃO Entre os povos antigos da floresta não havia a escrita e a leitura gráfica que temos hoje, sendo assim todo o conhecimento, fatos, histórias e aprendizado às antigas aldeias, eram repassados aos mais jovens através da oralidade (fala). Os mais velhos se encarregavam de relembrar sua trajetória de vida apenas falando (articulando). Assim educavam os filhos, netos e todas as outras crianças da tribo. Por isso os idosos das aldeias eram muito mais respeitados, pois eram ouvidos. Cada palavra pronunciada tinha uma finalidade e um significado específico à linguagem daqueles povos. Às vezes, através de uma simples história infantil, repassavam seus próprios valores morais ilustrados pelas: inteligência, respeito, tolerância e ações (boas ou más) dos personagens de suas antigas narrativas. As mudan