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O MUNICÍPIO E A CIDADE DE JAPURÁ-AM

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AS DISTANTES TERRAS DE OFIR A cidade sede do município de Japurá-Am está localizada numa área regional cercada de lendas e, suposições históricas, que inebria  a imaginação de quem deseja  se embrenhar no contexto dos mundos amazônicos paralelos. Possui mais de sete mil habitantes e um conjunto panorâmico, bem aprimorado, para ser apreciado pelos que descem ou sobem pelo lendário rio Japurá durante as viagens de barco. Se o Estado do Amazonas, localizado no extremo norte do Brasil, já possui em sua denominação oficial um cognome cujo faz alusão a uma lenda grega, proveniente das ilusões fluviais das viagens de Francisco de Orellana e de Frei Gaspar de Carvajal, no século XVI, o distante munícipio de Japurá, localizado no rio que lhe doou o nome ( rio Japurá), a noroeste da capital daquele Estado, também guarda seus mistérios lendários e mitológicos. Antes de tudo, vem a tona, de 1967, a obra positivista ( Topônimos Amazonenses) de Octaviano Mello, especulando a possível localização da

A Praça da Villa de Coary

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  A PRAÇA CORONEL GAUDÊNCIO EUCLIDES SOARES RIBEIRO O Lugar de Tauá-Mirim, ilustrado pelo viajante Paul Marcoy em 1848. Esse local daria início a futura Villa de Coari em 1874. Assim começava os núcleos de povoamento da Amazônia no século XVIII. As praças instaladas em qualquer cidade do mundo são espaços democráticos à permanência dos que vivem, moram, visitam ou conhecem o local onde se encontram. São construídas e fundadas a promover o comércio, divertimento, pontos de encontro e celebrações cívico-sociais. Não importa se estão localizadas numa grande cidade do mundo, como a Praça Vermelha de Moscou (Rússia) , ou num “lugarejo” qualquer do interior da Amazônia . Denotam várias eras aos habitantes e viajantes, por isso, muito mais que um lugar de encontros e celebrações, contam e recontam a história da cidade onde estão fundadas. Todavia representam o marco à identidade de determinado lugar. Maria Evany do Nascimento (2013) em sua: “ Monumentos Públicos – Centro Histórico de Manau

Um Momento de Reflexão na História e na Memória do Festival Folclórico de Parintins-Am

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Reflexão no Festiv al de Parintins A arte que vem da memória dos ancestrais. Lendas, mitos e a beleza dos cenários  amazonenses.  Durante as manhãs mais ensolaradas, nos dias em que se realizam o Festival Folclórico de Parintins, que acontece sempre no último final de semana, de cada mês de junho, os turistas (cognominados nas letras das toadas e, no dialeto local daquela cidade, de visitantes),  aproveitam-se do calor de um sol que pode atingir uma sensação térmica de quase  40º, em plena dez horas da manhã. Desse modo, a festa dos bois é sempre iluminada. O vai e vem de visitantes pelas ruas da cidade é um atrativo bem interessante, pois as pessoas  preferem andar, indo e vindo, pra sentir a atmosfera de alegria, luz e calor, que brotam das avenidas da pequena Parintins. A Avenida Arlindo Chaves se torna uma das mais movimentadas, passa ao lado direito da Catedral de Nossa Senhora do Carmo, e segue em linha reta à edificação do Bumbódromo. Aliás, finda bem na entrada desse. Nessa cam