Postagens

Boi-Bumbá: Histórioa, Memória e Cultura do Estado do Amazonas

Imagem
  A emblemática história do boi de verdade que virou bumbá na cidade de Japurá-Am Seu Manoel André (in memoriam) e dona Darcy Alves no Japurá No estado do Amazonas existem centenas e centenas de bois-bumbás. É uma manifestação folclórica tipicamente amazônica. Mas o boi de pano, enquanto inventividade popular, não é privilégio apenas dos amazonenses.  Outros estados da região, como o Pará e o Rondônia, também possuem o folguedo em seus cenários culturais. Contudo, foi no estado do Amazonas que a brincadeira de boi tomou uma proporção extremamente espetacular, a partir da criação do festival folclórico de Parintins, a 460 km de Manaus, no ano de 1965. Vários outros festivais foram surgindo no interior do estado, depois da criação e organização do festival folclórico do Amazonas, em Manaus.  Em 1957, o evento manauara seria fundado,  e assim, balizaria o modelo à criação de vários e vários outros que surgiriam posteriormente nas cidade do interior como em: Tefé (1962), Parintins (1965) e

O CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM LETRAS DA UFAM, NO CAMPUS AVANÇADO DE COARI-AM, REALIZADO DE 1995 A 1999

Imagem
  O Primeiro Curso de Licenciatura Plena em Letras realizado em Coari-Am pela UFAM (anos de 1995 a 1999) *Detalhe da capa do convite às celebrações e encerramento do Primeiro Curso de Letras realizado no campus de Coari-Am. Agosto de 1999. O saudoso escritor coariense, Francisco Vasconcelos, nome que se exalta e se projeta dentro da literatura do estado do Amazonas, em um de seus curiosos retornos à cidade-sede do município de Coari-Am ( 365 Km de Manaus, por via fluvial ), pelo final da década de 1990 e, daquele milênio, se deparou com uma curiosa novidade na cultura e educação daquela cidade. Assim ele escreveu em sua memorável obra sobre seu resgate de lembranças e, de história da cidade, das décadas de 1930 e de 1940 (publicada em 2002): "Fazendo parte das atividades da Universidade do Amazonas em Coari, realizava-se, sem que fosse de meu conhecimento, curso de Licenciatura Livre em Letras. Curso de férias, com a participação de alunos de vários municípios do Solimões (...) E,

Antigas Narrativas do Imaginário Amazônico dos Povos Indígenas

Imagem
  LENDAS DO JABUTI                   LENDAS DO JABUTI Readaptadas das coletâneas orais dos povos étnicos do alto rio Negro na Amazônia   APRESENTAÇÃO Entre os povos antigos da floresta não havia a escrita e a leitura gráfica que temos hoje, sendo assim todo o conhecimento, fatos, histórias e aprendizado às antigas aldeias, eram repassados aos mais jovens através da oralidade (fala). Os mais velhos se encarregavam de relembrar sua trajetória de vida apenas falando (articulando). Assim educavam os filhos, netos e todas as outras crianças da tribo. Por isso os idosos das aldeias eram muito mais respeitados, pois eram ouvidos. Cada palavra pronunciada tinha uma finalidade e um significado específico à linguagem daqueles povos. Às vezes, através de uma simples história infantil, repassavam seus próprios valores morais ilustrados pelas: inteligência, respeito, tolerância e ações (boas ou más) dos personagens de suas antigas narrativas. As mudan

UM POUCO DA TRAJETÓRIA, RECONSTRUÇÃO E REMODELAGEM DA IGREJA DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO DE MARAÃ-AM NO RIO JAPURÁ

Imagem
  A RECONSTRUÇÃO E  REMODELAGEM DA IGREJA CATÓLICA DE NOSSA SENHORA DA IMACULADA CONCEIÇÃO, NA CIDADE DE MARAÃ-AM, NO RIO JAPURÁ A atual igreja de Nossa Senhora da Conceição de Maraã-Am, localizada na histórica praça municipal da cidade. Foi construída em 1969 e já passou por várias reconstruções e, remodelagem. Maraã está localizada há mais de 650 km subindo o rio, saindo do porto de Manaus. O andor de Nossa Senhora da Imaculada Conceição, retornando à Catedral Metropolitana de Manaus-Am, logo  após a procissão pelas ruas do Centro da cidade, a 8 de dezembro de 2018 (dois anos antes da Pandemia do coronavirus de 2020). A inspiração de fé à padroeira, ao município de Maraã, vem da padroeira da capital amazonense. Muitos fiéis, fervorosos devotos da santa, acompanham o andor, em forma de uma barca dourada, para conseguir algumas flores que julgam serem milagrosas após o percurso do trajeto da caminhada. A palavra conceição vem de "concepção", no caso da nomenclatura de  Nossa